quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Síntese aditiva e subtractiva da cor

Este sistema possui como cores primárias o vermelho, verde e o azul (RGB). Essas cores são primárias, pois são as cores que nossos olhos “percebem” e é baseado no funcionamento dos nossos olhos. A partir dessas 3 cores primárias todas as outras são formadas. 
Nesse sistema a mistura de duas cores resultará sempre numa cor mais luminosa. Quando se misturam as 3 cores primárias na intensidade máxima, alcança-se o branco. E por fim, nunca se conseguirá misturar diferentes cores e obter como resultado uma cor primária. Este sistema chama-se aditivo porque as cores se formam através da soma de luz, por isso a resultante da soma das cores é o branco.

Quando se misturam 2 cores primárias, obtém-se uma cor secundária. Na síntese aditiva de cor os tons secundários são o cyan (azul + verde), amarelo (vermelho + verde ) e magenta (azul + vermelho). Os monitores de computador e as televisões baseiam-se nesses conceitos para conseguir formar imagens coloridas. 

Síntese subtractiva

Enquanto na síntese aditiva o que se vê é a luz emitida por um objecto, na síntese subtractiva vemos a luz reflectida por ele. Isso muda muitas coisas. Para começar, as cores primárias do sistema subtractivo são o cyan, o magenta e o amarelo (ou azul ciano, vermelho magenta e amarelo, as cores secundárias do sistema aditivo). Essas cores são primárias pois trabalham como filtros. Um objeto de tom cyan, quando exposto a luz branca (a soma das luzes do espectro visível, formada pelas cores básicas vermelho, azul e verde) absorve a luz vermelha e reflecte a verde e a azul. Já um objecto de tom amarelo, absorve a luz azul, e reflecte a verde e a vermelha. Por fim um objeto magenta, absorve a luz amarela e reflete a azul e vermelha. Assim, quando o cyan, o magenta e o amarelo são sobrepostos , eles geram o preto, porque os três tons primários da síntese aditiva serão absorvidos (ao contrário da síntese aditiva em que a soma dos tons primários resultavam no branco).
Esse sistema é chamado de subtractivo pois as cores formam-se a partir da subtracção de luz,  por isso a soma das cores é o preto. 

Para terminar, quando essas cores são misturadas em diferentes intensidades elas conseguem abranger uma grande quantidade de tons. Por isso esse sistema é usado por impressoras e gráficas: é o famoso CMYK (a existência do K (preto) será explicada a seguir).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Thomas Young

Thomas Young (Milverton, 13 de junho de 1773 — Londres, 10 de maio de 1829) foi um físico, médico e egiptólogo britânico. 

Young foi um pesquisador extremamente eclético nas suas actividades. De facto, foi educado de acordo com uma seita religiosa que recusava toda a espécie de hierarquia, advogando que "cada homem pode fazer o que outro pode". Médico de formação estudou a audição e o problema da propagação de ondas e vibrações. No campo da decifração de alfabetos, procurou decifrar a pedra de Roseta, fornecendo uma primeira interpretação dos hieróglifos egípcios. 

Leu o Opticks de Newton e rejeitou sua teoria dos acessos para explicar os anéis de interferência. Raciocinou a respeito da luz em analogia com as vibrações sonoras. Para explicar a interferência, imaginou que a luz poderia ser sempre reflectida, mas que certas ondas podem se aniquilar, produzindo as cores que vemos. Comparou tal aniquilação com o então já conhecido fenómeno dos batimentos sonoros. Retomou as experiências de Newton sobre anéis de interferência, dando outra explicação para as franjas escuras no caso da luz monocromática: 

"A escuridão pode ser formada acrescentando-se luz à luz ..." 

Notando que, se utilizasse água como meio intermediário, em vez do ar, bastava uma espessura menor para obter o mesmo retardo. No que diz respeito à interferência, concluiu que na água a velocidade da luz deve ser menor - a mesma conclusão de Huyghens -, ou seja, v1/v2 = n1/n2 . 

Conhecido pela experiência da dupla fenda, que possibilitou a determinação do carácter ondulatório da luz. A experiência da dupla fenda consiste em deixar que a luz visível se difracte através de duas fendas, produzindo bandas num écran. As bandas formadas, ou padrões de interferência, mostram regiões claras e escuras que correspondem aos locais onde as ondas luminosas interferiram entre si construtivamente e destrutivamente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

James Clerk Maxwell


James Clerk Maxwell (Edimburgo, 13 de Junho de 1831 — Cambridge, 5 de Novembro de 1879) foi um físico e matemático britânico, mais conhecido por ter dado a sua forma final à teoria moderna do eletromagnetismo, que une a eletricidade, o magnetismo e a óptica.
De 1855 a 1872 publicou uma série de investigações sobre a percepção da cor e o daltonismo pela qual receberia a medalha Rumford da Royal Society em 1860. Nesse mesmo ano foi nomeado professor no King's College de Londres e em 1861 foi eleito membro da Royal Society. Durante este período investigou temas sobre elasticidade e geometria pura, mas também prosseguiu os seus estudos sobre visão e óptica, tendo por exemplo demonstrado que se pode produzir uma fotografia a cores utilizando filtros vermelho, verde e azul, sobrepondo as três imagens assim obtidas (ver em baixo imagem da primeira fotografia a cores na história, obtida por este método).

A primeira fotografia colorida, tirada por James Clerk Maxwell em 1861